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Writer's pictureRui Marques

A dose mensal de Esperançar: 10.000 árvores

Num ano em que Esperançar em tempos sombrios é o tema que nos inspira, importa recuperar histórias que nos ajudam a perceber como vale a pena ir por aí.


A metáfora de plantar árvores sempre surge carregada de esperança. Por definição, acarreta essa atitude positiva de quem faz um esforço para lançar algo à terra e que vai cuidando, para que, um dia, possa dar fruto e sombra. Ecoa em nós, por exemplo, “Quem planta tamareiras, não colhe as suas tâmaras”, como expressão de uma esperança pintada de generosidade futura, de quem deixa algo para os que nos sucederão. Esta é, parece-me, uma atitude em baixa. De uma atitude de gerações anteriores que se sacrificavam para “deixar alguma coisa para os seus filhos”, creio que vamos sendo contaminados – também aqui - por um imediatismo que se ouve algumas vezes sob a forma “eles que se arranjem, quero lá saber!”. Sem generalizar, nem ser arauto de falsos moralismos, acho que vale a pena pensar em que medida esta nossa cultura do instantâneo nos empobrece e nos diminui, enquanto humanidade.

Vem, por isso, a propósito, este exemplo:




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