de Francis Fukuyama
Sugiro vivamente a leitura deste último livro de Fukuyama que, publicado em 2018, nos ajuda a compreender muitas dinâmicas sociais e, sobretudo, o jogo político de vários atores.
A transição da luta de classes para as fronteiras de identidades socialmente construídas, capazes de agregar solidariedades e narrativas de pertença, bem como alavancar a “luta” pelo reconhecimento da sua dignidade, constitui o eixo central desta obra. Mas mais importante ainda é a leitura que nos propõe quanto ao poder do ressentimento como força motriz da revolta e (desejavelmente) da revolução e classicamente bem explorada nas lutas de conquista de poder. Seguramente merecedor de crítica e contestação aqui e além, este livro de Fukuyama é essencial para perceber muito do que está a acontecer, não só nos EUA, mas também entre nós.
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