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  • Writer's pictureRui Marques

A vida é assim...

Há performances que, sem palavras, nos inspiram, mais além do que conseguiriam as palavras. Esta, mostram-nos, de certa forma, o que é a vida.


Encontrei este vídeo nas minhas derivas infindáveis pela rede. Fiquei fascinado. Sugiro que o veja e possa regressar depois às cinco ideias que me despertaram.



  1. A vida não é sempre a subir...nem em linha reta. Os anos dão-nos essa experiência. A vida é um vaivém, do qual faz parte avançar e recuar. E quando avançamos, fazemo-lo em ziguezague, como dizia Obama, no dia seguinte ao anúncio da vitória de Trump. Não é sempre a subir, nem sempre em linha reta. Por isso, torna-se essencial, saber o “norte” e não o perder nunca, apesar de tudo.

  2. A queda é certa. Ninguém escapará de alguma queda. Maior, menor...muitas, poucas, mas ninguém as evita. Essa realidade é uma excelente oportunidade para cultivar a humildade dos caídos e a simplicidade de quem se sabe falível. Benditas quedas se nos derem essa oportunidade.

  3. Saber cair. No judo, as primeiras lições repetem consecutivamente a queda...para aprender a cair. Enquanto não o souberem não estão prontos para avançar. Não é de somenos importância, transferir a mesma regra para a nossa vida. Tendo como certo que cairemos, importa saber cair, ou seja, evitar danos maiores cada vez que se vai ao chão.

  4. Ter rede que nos ajude a levantar. Só nos levantamos – ou levantar-nos-emos muito mais facilmente – se tivermos uma boa rede (família, amigos, colegas de trabalho, ...). São os outros que nos salvam, amparando, protegendo e dando um impulso para voltar a estar de pé. Cuidar das nossas redes de suporte é, por isso, entre outras coisas, condição de sobrevivência futura.

  5. Nunca perder a esperança de retomar o caminho. É impressionante neste caminho, que o caminhante nunca desista. Cai, e volta a levantar-se, e assim sucessivamente. Nunca desiste. Essa atitude só pode ser baseada numa esperança ativa. Na convicção de que conseguirá, não importa quantas vezes caia. Ouvi, uma vez, que “um santo é um pecador que não desiste de fazer melhor”.

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