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  • Writer's pictureRui Marques

Conversar... Simplesmente Conversar


As férias poderão ser, por excelência, um tempo de exercitar a arte de conversar. Se noutras épocas do ano, nos falta o tempo para sentar e conversar (ou conversar, passeando) nesta janela que agora se abre, não perca essa oportunidade. Faça-o intencionalmente.


Então, aqui fica mais uma aposta para as férias. Bem sei que não é fácil. Vitor Belanciano, no Público, dizia-nos que “Conversar é arte. Saber escutar, sabedoria. Infelizmente impera o ruído normalizador. Toda a gente grita por atenção. Ou então, o que vai dar ao mesmo, só se escuta o que já estamos predispostos para ouvir. Não se dialoga verdadeiramente. No espaço público, então, seja nas TVs, redes sociais ou rua, a sensação é que se combate, não se debate, potenciando-se as emoções mais básicas, as atuações estridentes e não as reflexivas.”


Importa, por isso, reaprender a conversar. Com paciência, escolhendo bem o sítio e o momento, e tornando-se mestre na escuta, precedida - ou não - de boas perguntas.


Conversar implica também baixar guardas, confiar um pouco mais e ser suficientemente humilde para ir além do mundo que está dentro da sua cabeça e ao alcance dos seus olhos. Emily Chamlee-Wright estrutura um pouco mais estas pistas para boas conversas. Ora veja.



Uma outra sugestão para inspirar boas conversas pode ser parar neste podcast com o tema A Arte de Conversar , com Rui Vieira Nery, Carlos Fiolhais e Dulce Maria Cardoso.


Ah! Só mais uma coisa...Para reduzir ambientes tóxicos, sugiro uma regra para a nossa arte de conversa, quando nos referirmos a alguém: “Ou bem, ou nada”. Experimente, que o resultado é magnífico.

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