Menos feedback, mais feedforward?
- Rui Marques
- May 23
- 1 min read
Durante muito tempo, valorizámos, nas nossas relações, de uma forma quase exclusiva, as dinâmicas de feedback e, na verdade, elas são muito relevantes. Porém, há riscos.

Ao centrar-se em analisar dinâmicas ou comportamentos passados, pode-se gerar resistência, soar a julgamento e provocar atitudes de “defesa”. Claro que um bom “feedback” saberá evitar a maioria desses riscos porém, talvez valha a pena aprender a valorizar mais o “feedforward”, sem abandonar o “feedback”.
Colocando o foco no futuro, abrimos mais possibilidades de mudança positiva, centrada na melhoria continua do que pode acontecer daqui para a frente. Se bem feito pode ser mais leve e motivador, centrado no objectivo de ajudar alguém a alcançar melhores resultados.
Em contexto educativo pode ajudar no desenvolvimento de competências. Em avaliações de desempenho, evitar uma cristalização do olhar nos erros cometidos e abre oportunidades para melhorar. Em mentoria, mobiliza e apoia de uma forma mais eficaz.
Em qualquer dos casos, pode reduzir a resistência à mudança, aumentar a motivação e o foco em soluções e estimular uma cultura organizacional mais positiva.
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