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  • Writer's pictureRui Marques

O que podemos aprender com Viriato Soromenho Marques?

Temos três chaves para o futuro. Há que saber usá-las, sem nos deixarmos bloquear pelo pessimismo da primeira.


Nas recentes Jornadas de Educação de Setúbal, em que tive o privilégio de participar (se quiser espreitar a minha intervenção vá até a 3:02:46 do vídeo que lhe deixamos no link), tive o gosto de escutar o Prof. Viriato Soromenho Marques, por quem tenho muita estima e consideração. Felizmente, como a sessão foi transmitida on-line, está registado esse momento, que pode ver, seguramente com proveito (no mesmo link, a começar em 1:01:59). Escolhendo um tema aparentemente estranho para o contexto (umas Jornadas de Educação), “O regresso da hiperguerra entre Estados e contra a Terra como casa do futuro comum” oferece-nos uma intervenção útil, quer enquanto análise clarificadora do contexto de guerra em que nos movemos na Europa central, quer sobretudo na apresentação que fez das suas três chaves para o futuro.


Diz-nos Soromenho Marques, que a primeira chave é, naturalmente, o que conhecemos. Aí residem muitas razões de pessimismo e de preocupação, como demonstrou (e todos temos consciência). Porém, não se esgota aí o seu olhar para o futuro. A segunda chave que ativa é a que nos levará ao que desconhecemos. Nesse contexto, deposita esperança em que possamos descobrir soluções que hoje ainda ignoramos para os principais problemas que enfrentamos, como tantas vezes já o fizemos. Finalmente, a terceira chave leva-nos para o que “podemos e devemos fazer”, que nos deixa a opção em que a nossa ação possa fazer a diferença, nomeadamente corrigindo os erros acumulados, adotando novos estilos de vida, novos modelos económicos que respeitem o carácter finito dos recursos e os equilíbrios delicados dos ecossistemas.


Poderíamos dizer que nos resta o otimismo da vontade para fazer face ao pessimismo da razão...




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