Todos nós já temos quase automatizado o gesto de colocar o cinto de segurança, ao entrar no carro. Esta será provavelmente a peça que mais vidas salvou nas últimas décadas, sendo o seu impacto à escala global difícil de medir.
Vale a pena regressar à história da sua invenção. Esta é atribuída ao engenheiro e inventor sueco, Nils Ivar Bohlin, que patenteou o cinto de segurança de três pontos de apoio (que sucedeu ao que só oferecia dois pontos e tinha efeito reduzido em termos de segurança), em julho de 1962.
Este objecto pretendia “proporcionar um cinto de segurança que, independentemente da força do assento e da sua conexão com o veículo, de uma forma efectiva e fisiologicamente favorável, retenha quer a parte superior, quer a parte inferior do corpo da pessoa, contra a ação das forças que a impelem para a frente e que tenha fácil abertura e fecho”.
Bohlin trabalhava para a Volvo e esta sua invenção representou um progresso notável na segurança rodoviária. O extraordinário porém foi ter decidido, conjuntamente com a empresa para a qual trabalhava, ceder gratuitamente esta patente a todos os construtores de automóveis e, com esse gesto, provavelmente salvar milhões de vidas.
Desde que conheci esta história, faço uma vénia cada vez que coloco o cinto.
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