Vem constantemente à conversa a nossa falta de tempo. Não há quem não se queixe à exaustão do tempo que não tem. Há alguma coisa a fazer?
Este é um tema recorrente. Em tudo o que vou fazendo cruzo-me sempre com a inevitável falta de tempo. Creio que vale a pena levar a sério este desconforto e fazer alguma coisa para o minimizar.
Nunca mais me esqueci do que me disseram uma vez, deixando-me meio perplexo, a propósito da minha “falta de tempo”: "tens tempo para tudo o que queres. Só te falta querer ter tempo para o resto”. Por isso, quando encontrei este alerta sobre a confusão de falta de tempo com falta de vontade, relembrei-me o que havia ouvido.
Em certa medida, estamos reféns da dinâmica trucidante de quem corre numa roda. Quanto mais corremos, mais temos de correr, num efeito perverso sem fim, até ao dia em que nos libertemos desta espiral que nos enlouquece. Tal como acontece com a roda é o nosso ritmo que determinará, em certa medida, a aceleração (ou não) da velocidade da roda. Havemos um dia de perceber que o bem mais escasso será sempre o tempo e que o verdadeiro privilégio é conseguir ter tempo para tudo o que é importante para nós.
Encontrei também esta história que nos inspira a saber usar o tempo com sabedoria, com os critérios certos e, surpreendentemente, percebermos até podemos ter tempo para (quase) tudo...
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